Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(2): 202-213, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-995836

RESUMO

Introdução: A dor, sintoma comum em pacientes oncológicos, é mal controlada com a terapia convencional em cerca de 10% a 25% dos casos, levando a uma piora significativa da qualidade de vida. Para esses pacientes, a terapia intervencionista, como bloqueios nervosos, procedimentos neurolíticos ou cordotomia e aquelas que necessitam de tratamento contínuo, como a terapia de infusão, levam a bons resultados no controle da dor. Método: Esse artigo é uma revisão bibliográfica realizada entre os anos de 2010 até 2018 sobre métodos intervencionistas para o tratamento da dor em pacientes oncológicos. Resultados: Bloqueios de nervos periféricos são uma forma de tratar a dor relacionada ao câncer, uma única injeção ou série de injeções de anestésico local com ou sem adjuvantes, com a expectativa de alívio da dor de 2 a 6 semanas. Quase todas as regiões das extremidades superior e inferior e a maioria das áreas da cabeça, pescoço e tronco podem ser anestesiados por bloqueios de nervos periféricos. Neurólise com agentes químicos ou físicos é uma outra opção, utilizada para bloquear nervos espinhais ou cranianos e os plexos autonômicos, oferece alívio da dor por alguns meses. A neurólise química é realizada com álcool de alta concentração ou fenol, já a física é através da thermal radiofrequency lesioning (RFL) ou a crioanalgesia. Conclusão: O uso de medicamentos neuroaxiais, proporcionam redução da dose de analgésicos opioides se comparada a dose via oral necessária para obter analgesia semelhante. Isso reduz os efeitos secundários desagradáveis. Os candidatos à terapia neuroaxial contínua são aqueles com requisitos crescentes de opiáceos, dor de difícil controle ou intolerância ao plano analgésico escolhido.


Introduction: Cancer pain management by conventional therapy is ineffective in about 10-25% of cases, leading to a significant decrease in quality of life. interventional therapy, applying either one-time session of nerve blocks, neurolytic procedures, or cordotomy, or long-term treatments as infusion therapy is able to improve cancer pain management. Methodology: This article is a bibliographic review carried out between 2010 and 2018 on interventional methods for the treatment of pain in cancer patients. Results: Peripheral nerve blocks are a way to treat oncology pain. A single injection or a series of injections of local anesthetic with or without adjuvants, with an expectation of pain relief of 2 to 6 weeks. Almost all regions of the upper and lower extremities and most areas of the head, neck and trunk may be anesthetized by peripheral nerve blocks. Neurolysis with chemical or physical agents is another option used to block spinal or cranial nerves and autonomic plexuses offers pain relief for a few months. Chemical neurolysis is performed with high concentrated alcohol or phenol, yet the physical is usually through thermal radiofrequency lesioning (RFL) or cryoanalgesia. Conclusion: The use of neuroaxial drugs, provide a dose reduction of opioid analgesics use compared to the oral dose required to obtain similar analgesia. This reduces unpleasant side effects. The candidates for continuous neuroaxial therapy are those with increasing requirements for opioids, pain of difficult control or intolerance to the chosen analgesic plan.


Assuntos
Dor do Câncer , Anestésicos , Dor
2.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(2): 402-415, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-995875

RESUMO

Introdução: O retinoblastoma corresponde a 15% de todos os tumores que ocorrem no primeiro ano de vida. Avaliações oftalmológicas periódicas desde o nascimento até a primeira infância fazem parte do rastreamento proposto para a neoplasia. Quando diagnosticado no início de seu desenvolvimento, apresenta grandes chances de cura. Métodos: Revisão de literatura referente à fisiopatologia, epidemiologia, características clínicas, diagnóstico, tratamento e prognóstico de retinoblastoma, por meio de pesquisa no PubMed, de artigos publicados durante os últimos sete anos. Resultados: Desde 2003, a Classificação Internacional do Retinoblastoma vem sendo considerada a mais atualizada e lógica para estabelecer o estadiamento do tumor, pois consegue correlacionar-se com a estratégia terapêutica. O tratamento do retinoblastoma evoluiu muito. Observa-se grande avanço da quimioterapia. A radioterapia externa, por muito tempo considerada primeira linha, já não é mais usada, especialmente pelo risco de favorecer o surgimento de outras neoplasias nos pacientes com mutação germinativa no gene RB1. Conclusão: O retinoblastoma, apesar de considerado neoplasia rara, corresponde a parcela importante dos tumores da infância, especialmente nos primeiros anos de vida, e pode ser fatal se não for corretamente diagnosticado e manejado. A avaliação diagnóstica, classificação e o tratamento do tumor evoluíram muito nos últimos anos. Destaca-se, nesse cenário, o aprimoramento das técnicas de quimioterapia (intra-artéria oftálmica, intravítreo e sistêmica) e o avanço nos estudos em relação aos danos associados a radioterapia externa, que no momento apresenta indicações restritas. A necessidade de realizar rastreamento na infância segue sendo a melhor forma de diagnosticar alterações caraterísticas da neoplasia precocemente. Com diagnóstico precoce e tratamento correto, o prognóstico de melhora e a sobrevida pode ser superior a 90%.


Introduction: Retinoblastoma accounts for 15% of tumors that occur in the first year of life. Periodic ophthalmic examinations from birth to early childhood are considered a screening for neoplasia. When retinoblastoma is diagnosed early in its development, it presents great chances of cure. Methods: Review of literature on pathophysiology, epidemiology, clinical aspects, diagnosis, treatment and prognosis of retinoblastoma, through PubMed research, of articles published during the last seven years. Results: Since 2003, an International Classification of Retinoblastoma has been more rigorously applied to establish tumor staging, since it is possible to correlate it with a therapeutic strategy. Treatment of retinoblastoma has greatly improved. A great advance of chemotherapy is observed. External radiotherapy, for example, is no longer used, especially because of the risk of other cancers arising in patients with germline mutation in the RB1 gene. Conclusion: Although it is a rare neoplasia, retinoblastoma represents an important percentage of the cancers in childhood, especially in the first years of life. It is fatal if not well diagnosed and treated. A diagnostic evaluation, classification and treatment of the tumor has evolved a lot in the past few years. In this scenario, the improvement of chemotherapy techniques (intra-arterial technique, intravitreal and systemic) is highlighted. Furthermore, new studies have shown the damage associated with external radiotherapy, which at the moment has restricted indications. The need for screening in childhood is the key to early diagnose. With early diagnosis and correct treatment, prognosis of survival improves and may exceed 90%.


Assuntos
Retinoblastoma , Retinoblastoma/diagnóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...